Em 1944, o presidente Roosevelt já sabia que vencer a 2ª Guerra era questão de tempo. Então, reuniu 730 representantes de 44 nações aliadas para pôr ordem na economia mundial.
As delegações concordaram com uma nova organização monetária, na qual o dólar passava a ser a única moeda do mundo com lastro em ouro.
As demais moedas do Ocidente ficavam atreladas ao dólar. A ideia ali era manter a estabilidade do comércio internacional, de modo que ele não fosse perturbado por variações não realistas no câmbio.
Era o chamado sistema de Bretton Woods.
A reunião também resultou em dois órgãos para regular a economia em escala global: Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Grupo do Banco Mundial.
O FMI é fundo internacional que empresta dinheiro a governos mergulhados em crise econômica ou incapazes de pagar a própria dívida externa.
Já o Banco Mundial financia projetos em países pobres e também cede dinheiro a ONGs e outros grupos.
O sistema de Bretton Woods acabou em 1971, quando os EUA abandonaram o lastro de ouro e o valor das moedas passou a flutuar ao sabor das taxas de câmbio.
Mas as instituições ficaram e se tornaram pilares da globalização pós-Guerra Fria, a partir de 1990.