Estes são os 4 defeitos de quem escreve mal
Está sempre em busca daquele atalho para conseguir resultado mais rápido? Esse é um dos defeitos de quem escreve mal, segundo Diogo Arrais
Confesso achar supercuriosa a moda dos títulos (e subtítulos) atuais: “Como fazer para…”, “Os dez passos para…”, “Saiba já como…”, “A lista dos cinco melhores…” etc. Para este texto, resolvi abordar, então, quatro grandes defeitos de quem escreve mal.
1. A busca sem-fim pelo milagre
Um curso rápido, um livro miraculoso, uma fórmula mágica (há até o uso do substantivo Receita) para a desenvoltura diante das palavras que formarão parágrafos e textos.
Nessa incansável busca pelos atalhos (louve-se aqui a persistência desse sujeito!), existe a companhia da frase “Eu fiquei sabendo que existe um cara.” Sim! No mundo da Escrita, há também o bochicho dos curandeiros textuais.
O caminho para escrever bem é: praticar, sob supervisão.
2. Revisão – artigo de luxo
O desajeitado na Escrita (talvez seja assim por vontade própria) está sempre correndo: redige sem cuidados ortográficos, escreve com sentimentos ansiosos, sob raiva, publica analogias desrespeitosas, não se organiza diante do tempo. O resultado é catastrófico.
A mais leal amiga de um texto é a revisão. O revisor, nobre e raro profissional nestes tempos digitais, elimina possíveis ruídos.
3. Gramática e conjugação verbal
Desordem é antônimo do gramatical. Quem escreve mal (talvez seja assim por vontade própria) não valoriza os detalhes irretocavelmente belos do estudo gramatical.
Dicionários, Literatura Nacional, Estrangeira, Gramáticas: peças preciosas para escrever com organização. Somado a esse cuidado, existem as obras daquela determinada área de atuação profissional.
Estudar a Gramática da Língua Portuguesa é sinônimo de produtividade; é luz à criatividade; é elegância a quem uma fina crítica faz; é credibilidade, o tal bom posicionamento.
4. Distanciar-se da Arte
Quem escreve mal (talvez seja assim por vontade própria) distancia-se da Arte. Sem Arte, é impossível escrever bem; sem Arte, aliás, é impossível ser.
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