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Chronoworking: conheça a modalidade de trabalho que respeita seu relógio biológico

A ideia é que o trabalhador respeite seu "cronótipo" – definido pelo momento do dia em que se atinge um pico de produtividade. Confira.

Por Da Redação
27 Maio 2025, 17h13 •
Empresários trabalhando em uma mesa de trabalho cheio de materiais, a imagem foca em relógio analógico que está no centro da mesa.
 (MajaMitrovic/Getty Images)
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    o ano de 1962, o cientista francês Michel Siffre, na época com seus 23 anos, decidiu realizar um dos experimentos mais conhecidos e comentados pela sociedade civil e comunidade científica até hoje. O jovem, obstinado por descobrir mais informações sobre os ritmos naturais da vida humana, passou dois meses dentro de uma caverna a 130 metros da superfície — sem luz solar, sem relógio e sem companhia. Vivendo “como um animal”, como viria a afirmar em uma entrevista à revista americana Cabinet.

    Uma equipe ficou posicionada na entrada da caverna, e era avisada do momento em que ele acordava, se alimentava e sentia sono (uma via de comunicação de mão única, para não dar ao cientista qualquer pista sobre que horas eram). Ao final do experimento, calculou-se a média do ciclo diário de Siffre: 24 horas e 30 minutos. Mesmo sem luz, seu corpo respeitava uma espécie de tempo interno. Ali, comprovou-se a existência do chamado relógio biológico. E criou-se uma nova área de estudos, que investiga o impacto do tempo na vida do ser humano: a cronobiologia.

    Se o tempo afeta o seu sono e sua alimentação, não é preciso muito para inferir que ele afeta (e muito) o seu trabalho. Ao menos é isso que defende a jornalista Ellen C. Scott, que cunhou o termo chronoworking (ou chronotrabalho, na tradução do inglês). A ideia é que os empregados ignorem os horários ditados pelas empresas e escolham seguir uma agenda que melhor se encaixe ao seu “cronótipo”. Vide o tempo natural em que nossos corpos querem acordar e dormir.

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    Segundo o psicólogo americano Michael Breus, existem quatro cronótipos, baseados em picos de produtividade. Segundo o pesquisador, 55% das pessoas atingem o pico no meio do dia (10h às 14h); 15% são mais produtivos de manhã; 15%, tarde da noite; e 10% têm um ritmo irregular, que varia de um dia para outro.

    Claro, a norma nas empresas ainda é o horário comercial, das 9h às 18h (inventado pelos sindicatos americanos há mais de 100 anos, diga-se). Isso significa que há uma parcela significativa de trabalhadores que estão operando fora de seu pico de desempenho.

    Para mudar esse cenário, o primeiro conselho de Scott é que o trabalhador comece a reparar nos picos e vales de energia que aparecem ao longo do dia. Nesse processo, você pode descobrir que tem energia para tarefas diferentes em momentos distintos do dia. A partir daí, você consegue projetar de forma mais consciente o seu trabalho.

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    Por exemplo: caso você funcione melhor de manhã, o ideal é deixar as tarefas mais difíceis e pesadas para as primeiras horas do expediente. Para quem funciona melhor de noite, marcar reuniões 8h da matina dificilmente será a melhor das estratégias para otimizar sua produtividade.

    Se a sua empresa e seu chefe não se adaptarem aos seus horários mais flexíveis, Ellen recomenda que seja feito o possível para mudar o resto de suas horas para estar mais alinhado com seu corpo e mente. ” Se fossemos vincular nossas horas de trabalho aos fluxos e refluxos de nosso foco e energia, eu realmente acredito que seríamos mais eficientes, menos exaustos e muito mais felizes no trabalho”, afirma a jornalista em entrevista ao site Stylist.

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