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Millennials são a geração que fica mais tempo em um emprego, diz pesquisa

Um estudo da Talent Academy mostrou que o pessoal de 30 a 40 hoje troca menos de vagas que outras gerações. Entenda.

Por Luana Franzão
23 ago 2024, 17h00
A imagem mostra quatro jovens ao ar livre, tirando uma selfie. Eles estão sorrindo e parecem felizes. Três deles estão sentados em um degrau, enquanto o quarto jovem, de pé atrás, segura o celular para capturar a foto. Duas das pessoas estão segurando copos de café. Ao fundo, é possível ver um prédio moderno de vidro.
Millennials ficaram na frente dos baby boomers e da geração X (Freepik/Divulgação)
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amisas de flanela xadrezes, os óculos Clubmaster da Ray-Ban e um amor incondicional por cafés do Starbucks não são as únicas marcas dos millenials. A geração Y, que abrange hoje pessoas entre 30 a 40 anos, pode se vangloriar de mudar menos de emprego do que todas as outras estudadas pela Talent Academy em um estudo recente.

Se mudar poucas vezes de emprego é uma conquista positiva, depende da opinião do leitor.

A geração Y é mais fiel a um posto de trabalho do que a geração X, hoje com entre 41 e 60 anos, e os baby boomers, atualmente com mais de 60 anos. A geração Z, como alguns podem ter imaginado, ficou na lanterna.

A fidelidade foi medida usando pontos, entre 1 a 10, representando as respostas dadas sobre a “probabilidade autodeclarada e anônima do funcionário permanecer na empresa”. A startup de soluções em RH entrevistou 511 profissionais de sete empresas de diferentes portes.

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Segue o placar de medalhas:

  1. Geração Y (entre 30 e 40 anos): 9,4 pontos
  2. Baby boomers (61 anos ou mais): 8,6 pontos
  3. Geração X (entre 41 e 60 anos): 7,7 pontos
  4. Geração Z (entre 18 e 29 anos): 6,7 pontos

Os homens pontuaram mais na lealdade a um mesmo emprego (8,4) que as mulheres (8,2).

Esse placar pode refletir não somente as tendências de cada geração, mas também o momento profissional de cada faixa etária.

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As prioridades na procura de vagas são mais individuais do que coletivas. Uma pesquisa do MIT Sloan School of Management mostra que os “Gen Z” priorizam horários flexíveis (88%), bônus financeiro (77%), plano de saúde (69%) e academia ou creche (38%) na procura por vagas.

Se engana, entretanto, quem acha que os mais jovens só querem salários maiores e mais benefícios nas trocas de emprego. Um levantamento da consultoria McKinsey mostrou que a geração Z elencou perspectivas de carreira, uma atividade que lhe traga sentido e um ambiente de trabalho seguro e acolhedor como os principais motivos para ficar em um trabalho.

A mesma pesquisa, aponta que, entre as gerações, os propósitos profissionais não são tão diferentes assim. “Para vencer a competição árida por talentos, os líderes precisam tratar seus funcionários como seres humanos únicos, em vez de membros de um setor demográfico”, escreve a consultoria. No fim é o que todas as gerações querem.

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