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O volume de cédulas em circulação já está diminuindo?

Sim – e com força. Veja os dados e entenda o porquê.

Por Alexandre Versignassi
14 out 2022, 06h35
Ilustração de um personagem em forma de smartphone usando aspirador de pó e sugando cédulas de dinheirinhos.
 (Taíssa Maia/VOCÊ S/A)
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Sim, e com força. No final de 2020, havia R$ 370 bilhões circulando na forma de notas e moedas. Era o recorde histórico – e totalmente esperado. A quantidade de dinheiro na economia, contando também a versão puramente eletrônica, que jamais se materializa, cresce o tempo todo (pois o Banco Central cria moeda do nada para emprestar aos bancos, e esse dinheiro novo vai se somando ao dinheiro velho, que jamais some). Logo, sempre foi natural que o número de cédulas crescesse junto.

O montante total de dinheiro seguiu aumentando de 2020 para cá. Há dois anos, havia R$ 8,3 trilhões na economia, contando depósitos, investimentos, títulos públicos e tudo o mais que só existe em versão eletrônica. Aqueles R$ 370 bilhões em dinheiro de papel equivaliam a 4,45% do bolo. Em setembro de 2022, já havia R$ 10,1 trilhões no Brasil, mas o valor na forma de dinheiro físico tinha baixado para R$ 319 bilhões. Dá 3,15%. E a curva segue em queda.

O responsável pelo fenômeno é, naturalmente, o Pix. No primeiro mês de operação do sistema, em novembro de 2020, rolaram 35 milhões de transações. Agora são mais de 2 bilhões a cada 30 dias. E a curva segue subindo. Há 135 milhões de brasileiros cadastrados no Pix. Dá 84% da população com mais de 18 anos (que é de 160 milhões, do total de 215 milhões de habitantes) – impressionante para um país onde só 54% têm acesso a alguma rede de esgoto

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