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Investimentos dos brasileiros somam R$ 3,37 trilhões no primeiro semestre

Poupança ganha destaque no período alavancada pelos programas de auxílio emergencial do governo

Por Juliana Américo
6 ago 2020, 13h40
A imagem mostra uma mão colocando uma moeda em um cofrinho preto em formato de porquinho. O cofrinho está posicionado no canto inferior esquerdo da imagem, enquanto no centro e à direita há uma grande quantidade de moedas espalhadas sobre uma superfície branca (Cottonbro/Pexel/Divulgação)
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Os brasileiros estão investindo mais. As aplicações financeiras de pessoa física em produtos de varejo e private banking somaram R$ 3,37 trilhões no primeiro semestre do ano, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima)

O resultado é 3,4% maior que os valores registrados em dezembro de 2019 – quando os investimentos totalizaram R$ 3,26 trilhões -, sendo que a maior alta foi observada no varejo tradicional. A categoria teve crescimento de 10% e alcançou a marca recorde de R$ 1,06 trilhão. O varejo de alta renda soma R$ 995,7 bilhões, com alta de 0,8%; enquanto o private teve queda de 0,1% e fechou o período com R$ 1,31 trilhão.

O produto que mais se destacou foi a poupança. Esse tipo de investimento foi o único que aumentou sua representatividade, saindo de 24,1% em junho de 2019 para 25,9% junho de 2020. “Esse resultado foi puxado pelos programas de auxílio emergencial do governo, que começaram a ser depositados no mês de abril. No mesmo período, houve um recorde de R$ 30,5 bilhões de captação na poupança”, explica José Ramos Rocha Neto, presidente do Fórum de Distribuição da Anbima.

Porto seguro

O especialista destaca que as incertezas da pandemia do coronavírus levaram os brasileiros a buscarem por investimentos mais conservadores, o que também contribuiu o aumento da poupança tanto no varejo tradicional, quanto no de alta renda. Em doze meses, o montante aplicado na caderneta no varejo tradicional aumentou de 67,1% para 68,8%; já na alta renda, o crescimento foi de 12,1% para 13,8%. 

Os fundos de renda fixa, por outro lado, apresentaram queda, registrando sua menor participação na série histórica. Para o varejo tradicional, a redução no produto foi de 13,5% para 11,1% no período de um ano. No varejo de alta renda, a perda foi ainda mais significativa: de 36,1% para 27,1%. 

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“A poupança sempre foi um porte de entrada para as pessoas começarem a ter reservas financeiras e começar a investir. Então, o brasileiro tem esse mindset de que a poupança é um porto seguro até para aqueles de alta renda”, completa. 

Private

No private banking, os fundos multimercados são os produtos favoritos dos investidores, com uma parcela de 32,2% das aplicações; seguidos por ações (17,3%), previdência (10,8%) e investimentos em LCI e LCA (8,9%). 

 

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