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Conheça a franquia de limpeza de sofá que ensaia passos no exterior

Três perguntas para Eduardo Tafa, da Sofá Novo de Novo

Por Tássia Kastner
Atualizado em 2 jul 2022, 11h43 - Publicado em 10 jun 2022, 08h50
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 (Jaime Costa/Divulgação)
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Ele tinha 18 anos quando decidiu empreender. E não foi como um startupeiro. O foco de Eduardo Tafa era achar algo de que gostasse e permitisse escapar da trajetória do pai, que o pressionava para seguir seus passos e fazer carreira em uma multinacional.

Pegou o dinheiro que tinha poupado para comprar um carro e adquiriu 30% de participação numa empresa especializada em limpeza de sofás. Isso foi em 2009. Em 2015, virou o único dono. Mas aí veio a recessão econômica e o negócio quebrou.

Foi se reerguendo que Eduardo criou a Sofá Novo de Novo, e transformou-a numa bem-sucedida rede de franquias, que começa a dar seus primeiros passos no exterior.

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1. Como começou a Sofá?

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Desde os 19 anos, comecei a tocar a empresa. Fazia cursos técnicos em mecânica industrial, mas não me via trabalhando nisso. Não tenho empreendedores na família. O pai de um amigo tinha um negócio de impermeabilização de sofás. Olhei, gostei e investi. Era o dinheiro de um carro.

Só que em 2015 eu tomei decisões erradas. Eu comprei o negócio completo, fiquei quatro meses administrando sozinho. Na época, era a crise do Brasil e acabei sendo prejudicado pelo mercado. E quebrei.

Passei seis meses reestruturando o negócio. Em 2018, consegui acertar o modelo e tive um boom.

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2. Como surgiu o plano de montar uma rede de franquias? 

Fiz uma mentoria e a sugestão foi de que eu fizesse a rede de franquias. Montamos o plano e começamos a vender em maio de 2020. Já são 138 franqueados e vendemos no exterior também, para brasileiros que moram fora. Agora estamos vendo como fazer os treinamentos [dos colaboradores de fora] e enviar os equipamentos e produtos para o exterior.

3. A crise de 2015, época em que o negócio não deu certo, é parecida com a de hoje: inflação de dois dígitos e desemprego alto. Por que agora é diferente? 

As pessoas estão tomando mais cuidado com higienização. Virou serviço essencial. E quem contrata é o público A e B, que não perdeu poder de compra.

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