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Startup e voluntários fazem impressão 3D de máscaras para hospitais

A startup Hotmart e a comunidade Trem Maker se uniram para ajudar na produção de Face Shields para hospitais, clínicas e UPAs de Minas Gerais

Por Monique Lima
Atualizado em 2 abr 2020, 10h21 - Publicado em 2 abr 2020, 06h00
Até o momento já foram doadas mais de 1.000 proteções, mas o objetivo é alcançar uma produção de 500 por dia. (Hotmart/Divulgação)
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São Paulo – A startup de educação online, Hotmart, e a comunidade de laboratórios de inovação, Trem Maker, estão fabricando máscaras-escudo – as “Face Shields” – para profissionais da saúde de Minas Gerais com apoio de instituições de ensino e voluntários.

A produção, que está sendo realizada em massa por mais de 100 impressoras 3D, visa ajudar no reforço da segurança em hospitais focados no atendimento a pacientes com o novo coronavírus. “Se um profissional de saúde parar, ele deixará de atender centenas de pessoas no período em que permanece de quarentena”, disse João Pedro Resende, CEO da Hotmart, em nota.

Toda a ação é realizada por mais de 120 voluntários que trabalham em oficinas e em casa. A ideia é aumentar a capacidade de fabricação por meio da adesão de mais pessoas e da compra de novas impressoras e matéria-prima. Até o momento já foram doadas mais de 1.000 proteções, mas o objetivo é alcançar uma produção de 500 por dia.

A distribuição é feita diretamente para hospitais, clínicas e UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) de Belo Horizonte. Iniciativas em Poços de Caldas, Alfenas, Boa Esperança e Itabira já foram feitas, mas é necessária uma mão-de-obra maior para alcançar demais regiões do estado e do país.

A máscara produzida cobre uma extensão maior do rosto com uma viseira de PETG. É para ser colocada em cima do óculos e do modelo obrigatório de proteção, a N95. Em caso de espirro da pessoa contaminada, o profissional em atendimento estará mais protegido. Outro benefício é o aumento da durabilidade da máscara branca comum, para mais de duas horas.

Para ajudar no custeio da produção, a Hotmart criou um fundo de 1 milhão de reais com o remanejamento de despesas de viagens, eventos e ações de marketing da startup. Além disso, também está disponibilizando profissionais para ajudar na fabricação e distribuição dos equipamentos.

Para o cofundador da empresa, Mateus Bicalho o foco agora é oferecer toda a ajuda necessária aos hospitais. “A demanda pelos Face Shields é gigante e não podemos parar”, diz.

Para solicitar o equipamento ou ajudar na produção, clique aqui.

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