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Como dar conta de todas as tarefas sem surtar

Veja os segredos de produtividade de José Roberto Pelegrini, diretor financeiro da multinacional JSDU, que liderava uma equipe no Brasil e outra nos EUA

Por Anna Carolina Rodrigues
Atualizado em 17 dez 2019, 15h28 - Publicado em 12 fev 2015, 04h00
José Roberto Pelegrini, diretor financeiro da JDSU, precisou aumentar a produtividade para gerenciar dois times ao mesmo tempo  (Omar Paixão/)
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Quando foi convidado a ser expatriado para a Califórnia, José Roberto Pelegrini, de 39 anos, diretor financeiro da JDSU, multinacional especializada em tecnologia móvel, precisou mudar a maneira como trabalhava. A proposta ocorreu há sete meses e o inicio do trabalho teria que ser imediato.

Mas com esposa e filha, ele não tinha disponibilidade para se sair tão rápido do Brasil. Surgiu o desafio de conciliar a transição e de se dividir entre dois times. “Essa organização foi importante para eu não sentir que estava trabalhando 24 horas por dia e ajudou a passar o bastão”, diz José Roberto.

A primeira mudança foi no expediente: ele passou a entrar logo depois do almoço e a sair por volta das 21h30. Assim o fuso horário de seis horas atrapalharia menos.

O executivo também deixou as relações menos hierárquicas, para que o trabalho fluísse melhor entre as equipes. “Consegui alinhar as expectativas, criar um cronograma viável e me policiar para seguir as metas sem atropelamento”, diz José Roberto.

Qual seu segredo de organização?

Trabalhei por doze anos como gestor de projetos e, por isso, gosto de estabelecer metas. Adoro listas e coloco no papel as minhas atividades da semana e de cada dia. Todo mundo deveria fazer isso, desde o trainee até o presidente. Sem uma lista, não dou conta dos afazeres pessoais e profissionais.

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Cono lidar com e-mails?

Quando chego ao escritório já não tenho mais e-mail para olhar. Talvez seja um hábito ruim, mas limpo a caixa de entrada direto do iPhone, em casa. No escritório, trabalho e faço reuniões, nunca acesso meu e-mail.

Do que não abre mão?

De uma hora de academia por dia e de almoçar. É um hábito que estou tentando mudar nos meus funcionários americanos – lá é muito comum comer em frente ao computador. A equipe já reservou dois dias para sair e almoçar comigo. Isso dá uma oxigenada na cabeça e ajuda a encontrar soluções.

Melhor hábito

Trabalhamos com prazos apertados e não adianta dar chilique na reunião, reclamar que não vai dar tempo. Encaro as coisas com tranquilidade e procuro transmitir isso para a equipe.

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Pior hábito

Tenho dificuldade de conviver com pessoas que empurram as coisas com a barriga. Tento monitorar essa impaciência, senão vou ficar louco.

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