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Bolsas voltam para o negativo à espera de novos dados da economia dos EUA

Ethereum cai quase 4% após a conclusão da “merge”.

Por Tássia Kastner, Camila Barros
15 set 2022, 08h21
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 (Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)
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Investidores até tentaram emendar o segundo dia de recuperação das bolsas. Mas otimismo não anda muito em voga em Wall Street. Nesta manhã, os futuros americanos viraram para o negativo, enquanto esperam mais dados da economia do país para decidir se apostam numa alta de juros ainda mais agressiva por lá.

Saem nesta manhã dados de vendas do varejo e produção industrial de agosto, além de pedidos semanais de seguro-desemprego. 

Desde a inflaçãobombástica” da terça-feira, alguns investidores começaram a apostar que os juros por lá poderiam subir 1 ponto percentual na reunião que o Fed (o BC americano) fará na próxima semana. O consenso, com base no que o próprio BC vinha indicando, ainda é de 0,75 p.p., o que já é bastante para os padrões dos EUA.

Juro alto significa redução de demanda, daí por que o petróleo voltou ao negativo nesta quinta – péssima notícia para o Ibovespa, que não conseguiu nem acompanhar a recuperação de Nova York ontem.

Por fim, vale falar do Ethereum. A mais importante rede de blockchain do mundo, à frente do Bitcoin, concluiu sua “merge”, a migração de tecnologia há muito antecipada. Com a mudança, até aqui sem solavancos, a plataforma promete economizar até 99% de energia.

Ainda assim, a cotação da ETH caía quase 4% nesta manhã, tombo maior que os -0,54% do BTC.

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Bons negócios.

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Humorômetro - dia com tendência de baixa

Futuros S&P 500: -0,18%

Futuros Dow: -0,11%

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Futuros Nasdaq: -0,33%

às 8h13

Europa
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Índice europeu (EuroStoxx 50): -0,17%

Bolsa de Londres (FTSE 100): 0,24%

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Bolsa de Frankfurt (Dax): -0,06%

Bolsa de Paris (CAC): -0,41%

*às 8h12

Fechamento na Ásia

Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): -0,94%

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Bolsa de Tóquio (Nikkei): 0,21%

Hong Kong (Hang Seng): 0,44%

Commodities
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Brent*: -0,55%, a US$ 93,58

Minério de ferro: 0,54%, a US$ 101,05 em Singapura

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*às 8h11

market facts
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Dívida global

O Instituto Internacional de Finanças (IIF) calculou que, no primeiro trimestre de 2022, a relação dívida/PIB global aumentou para 350%. Para chegar a esse valor, eles fizeram assim: somaram a dívida pública de todos os países do mundo, e deixaram reservado num potinho. Depois, pegaram o PIB de todos os países e somaram também. Aí pegaram o primeiro valor e dividiram pelo segundo. 

O que rolou este ano foi que, como o mundo entrou em uma desaceleração econômica, o crescimento do PIB não foi tão grande. Com o divisor menor nessa divisão, o quociente ficou maior. 

O que não significa que a dívida aumentou – aliás, é o contrário. Ela diminui. A dívida mundial no primeiro trimestre encolheu US$ 5,5 trilhões, para US$ 300 trilhões. É a primeira queda trimestral desde 2018.

Vale a pena ler:
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

Wall Street invade a indústria musical

Com o surgimento da internet, a indústria musical perdeu de 10 a 0 para pirataria – compartilhar arquivos .mp3 de um álbum recém lançado levava minutos, e significava um rombo de milhões de dólares para as gravadoras. Faz pouco tempo, o streaming transformou o modelo de negócios e ressuscitou a receita do setor. Quase na mesma época, os bancos centrais ao redor do mundo começaram a baixar suas taxas de juros para níveis recordes, o que fazia os investidores irem atrás de novos investimentos com potencial de rentabilidade maior. A indústria musical foi terreno fértil para isso: o pagamento de royalties das músicas virou uma nova classe de ativos, que passou a movimentar bilhões de dólares. Aqui, o Financial Times explica como ela funciona (e que desafios ela enfrenta agora que os juros estão aumentando). A Você S/A mostrou o surgimento desse mercado no Brasil aqui.

Ranking de aposentadoria

O Brasil apareceu como o penúltimo colocado no ranking do Índice Global de Aposentadoria Natixis, que mede a qualidade de aposentadoria de 44 países – entre eles, todos os países desenvolvidos e os membros do BRICS (menos a África do Sul). O índice mensura quatro fatores na vida do aposentado: saúde, finanças, qualidade de vida e bem-estar. É nessa última categoria que o Brasil desempenha pior: numa escala que vai de 0 a 100%, ele marca lamentáveis 4%. A Folha mostra o ranking completo e conta as conclusões do estudo sobre a vida dos aposentados em 2022. Se preferir ler o relatório original, em inglês, está aqui.

Agenda
(Laís Zanocco e Tiago Araujo/VOCÊ S/A)

9h BC divulga IBC-BR de julho. Expectativa é de alta de 0,50%; em junho, a atividade econômica havia avançado 0,69%

9h Ministério da Economia revisa estimativas para o PIB e a inflação. 

9h30 EUA divulgam pedidos de seguro-desemprego

9h30 EUA publicam dados de vendas do varejo

10h15 EUA anunciam produção industrial de agosto

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