Continua após publicidade

Conheça a ‘fábrica’ de índices para ETFs

Gabriel Verea, CEO da Teva Indices, conta o que faz a empresa.

Por Tássia Kastner
9 fev 2022, 09h00
Foto de rosto do Gabriel
 (Divulgação/Você S/A)
Continua após publicidade

Em 2021, os ETFs deslancharam. O número de investidores praticamente dobrou e bateu os 505 mil. A oferta de fundos também deu um salto: são 60, ante menos de 30 ao fim de 2020.  Nisso, abriu-se um mercado para a Teva Indices, uma empresa cujo negócio é criar índices alternativos para novos ETFs.

Nesta entrevista, Gabriel conta um pouco sobre o negócio da Teva e comenta a polêmica criada pelo fundo GURU11.

1. O que faz a Teva?

A gente produz índices que dão origem a ETFs. Cobrimos várias classes de ativos, como títulos privados, BDRs, títulos públicos. Nosso foco é complementar o mercado tradicional [os ETFs mais populares replicam a variação do Ibovespa e do S&P 500]. Um dos nossos índices, de microcaps, deu origem ao fundo TRIG11. Ele pega só as menores empresas da bolsa.

Outro índice é de commodities. Ele segue as empresas de commodities – lá fora existem índices do tipo, mas eles acompanham os preços dos produtos, não companhias.

2. Um dos índices deu origem ao GURU11, que segue carteiras de fundos com gestão ativa. A crítica é que ele quebraria a propriedade intelectual dos gestores.

Carteira de investimentos não é algo passível de propriedade intelectual. Além disso, o que a gente usa são as informações públicas e regulatórias. É um meio de o investidor acompanhar o mandato. Como o critério é pegar só os cinco melhores fundos em performance, acaba sendo um ranking dos melhores gestores. E ele cobre fundos fechados para captação, então não há concorrência direta.

Continua após a publicidade

Compartilhe essa matéria via:

3. O mercado de ETFs enfrenta a saída de investidores do mercado de ações. Isso não vai atrapalhar o crescimento da Teva?

A gente está trazendo mais opções de ETFs de renda fixa, pensando nessa migração de ativos. Quem compra títulos do Tesouro com prazo de 10 anos, daqui a cinco anos não está investido com prazo de 10 anos, mas de 5. Se o investidor compra um ETF, ele tem o balanceamento.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.