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Inflação nos EUA recua mais que o esperado e bate 3%

CPI ficou abaixo das expectativas dos economistas e investidores apostam que Fed poderá subir juros só mais uma vez.

Por Tássia Kastner, Júlia Moura
Atualizado em 12 jul 2023, 12h10 - Publicado em 12 jul 2023, 07h55
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 (Priscila Zambotto/Getty Images)
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A inflação americana recuou mais do que o esperado em junho, e voltou para o menor patamar desde março de 2021. Na comparação com maio, a alta foi de 0,2%, ante os 0,3% esperados. Em 12 meses, o CPI subiu 3% – economistas esperavam 3,1%. Há um ano, o CPI estava em 9,1%.

A diferença, ainda que pequena, alegrou investidores, que cultivam a esperança de que o Fed suavize sua mão pesada e suba apenas mais uma vez os juros, e não duas, como vem sendo sinalizado.

Acontece que apesar de ter caído, a inflação ainda não está na meta perseguida pelo Fed, que é de 2% ao ano. Isso justificaria a continuidade no aumento de juros.

O mercado financeiro, por sinal, já estava mais inclinado a apostar em uma alta só na “Selic” dos EUA, como mostra a ferramenta da CME que mede as apostas para os juros. Investidores indicam que a taxa deve subir 0,25 p.p. na reunião de 26 de julho, com mais de 90% de chance de isso acontecer.

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Se confirmado, os EUA teriam juros entre 5,25% e 5,5% ao ano. Dali até o final do ano, as apostas divergem – mas há mais gente acreditando que uma alta adicional não será necessária, afinal a inflação está caminhando para o alvo e os efeitos da política monetária demoram a ser sentidos na economia.

A divulgação ocorre um dia depois de o Brasil registrar sua primeira deflação mensal desde setembro do ano passado. Em 12 meses, o IPCA está em 3,16%, dentro da meta de 3,25% ao ano. Ainda assim, a reação dos brasileiros foi negativa.

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