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Veja as 3 ações que mais valorizaram em 2023

Todas ultrapassam mais de 100%. E são três recuperações, já que, na verdade, todas vinham de crises. Confira.

Por Alexandre Versignassi
28 dez 2023, 19h32
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 (Priscila Zambotto/Getty Images)
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 pódio de maiores altas de 2023 ficou com Yduqs, CSN Mineração e Ultrapar, todas com altas de mais de 100%. São três recuperações, na verdade, já que todas vinham de crises.  

Em março, YDUQ3 acumulava uma queda de 88% desde seu pico histórico, R$ 56,60, em fevereiro de 2020. O boom neste ano veio à reboque da nova estratégia do conglomerado de educação: ampliar a oferta de cursos “premium” (de ticket alto, como medicina, odontologia e veterinária), e dos digitais, que trazem boas margem mesmo com mensalidades inferiores.  

No 3T23, a Yduqs registrou alta de 478% no lucro, a R$ 93 milhões. E sua ação termina o ano a R$ 22,42, com uma valorização de 123%.

CMIN3 tinha fechado 2022 a R$ 4,08 – 62% abaixo do pico, R$ 10,90, em maio de 2021. E ficou nesse patamar cabisbaixo até agosto. O salto quântico no preço veio com o balanço do 3T23: lucro de R$ 1,2 bilhão – 133% maior do que o mesmo período do ano anterior, e 143% acima do 2T23.

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Agora, o braço de mineração da CSN abre o champagne do réveillon com uma alta de 119%, a R$ 7,83.

UGPA3 começou o ano a R$ 11,76 – baixa de 71% ante o pico, de R$ 40,92, registrado no distante janeiro de 2018. Ao longo dos anos de queda, a Ultrapar se transformou. A holding abriu mão da rede de farmácias Extrafarma e da química Oxiteno para focar em seus negócios centrais: a Ultragás, de distribuição de gás de cozinha, a Ultracargo, de armazenagem de combustíveis (entre outros produtos líquidos) e seu carro chefe, os postos Ipiranga. 

E os resultados vieram no 2T23 e no 3T23. No segundo trimestre, lucro de R$ 460 milhões, revertendo um prejuízo de R$ 18 milhões no mesmo período de 2022. No terceiro, R$ 891 milhões – alta de 973% sobre o 3T23.  

Os investidores gostaram. E agora o papel fecha o ano em alta de 114%, a R$ 26,51.

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