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Com mercado aquecido, 53,8% descartam perda de emprego

Pesquisa da FGV mede percepção de trabalhadores

Por Agência Brasil
17 set 2025, 12h00
Imagem da mão de uma mulher segurando uma carteira de trabalho.
 (RafaPress/Getty Images)
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Mais da metade (53,8%) dos trabalhadores não vê chance de perder o principal emprego ou fonte de renda nos próximos seis meses. Uma pesquisa revela que para 42,3% dos entrevistados é improvável ficar sem o trabalho, enquanto 11,5% afirmam ser muito improvável.

Para 13,8%, a chance é provável, e apenas 2,8% consideram muito provável. Pouco menos de um terço (29,7%) não soube responder.

Os dados fazem parte da Sondagem do Mercado de Trabalho, realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O responsável pela sondagem, Rodolpho Tobler, explica que o baixo percentual de trabalhadores que afirmam ser provável ou muito improvável perder o emprego ou fonte de renda é reflexo do cenário de mercado de trabalho aquecido.

“Com a taxa de desocupação em níveis mínimos em termos histórico, é natural que os trabalhadores se sintam mais seguros na sua ocupação ou em uma realocação caso seja necessário. Esse dinamismo observado nos últimos anos tende a ser favorável para os trabalhadores.”

No entanto, Tobler aponta que, com expectativa de desaceleração da economia brasileira e do mercado de trabalho, “é esperado que essa variável não continue nesse patamar baixo por muito tempo”, diz.

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Nível de emprego

Os números mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre mercado de trabalho mostram que a taxa de desemprego do segundo trimestre ficou em 5,8%, a menor já registrada na série histórica do instituto, iniciada em 2012.

A pesquisa do IBGE revelou também nível recorde no rendimento do trabalhador (R$ 3.477) e no contingente de empregados com carteira assinada (39 milhões). Os dados do trimestre móvel encerrado em julho serão conhecidos na próxima terça-feira (16).

desaceleração comentada por Tobler se refere a efeitos do juro alto, ferramenta do Banco Central para conter a inflação.

A inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE acumula 5,13% em 12 meses, acima do teto da meta do governo (4,5%).

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Atualmente, a taxa básica de juros da economia, a Selic, está em 15% ao ano, maior nível desde julho de 2006 (15,25%).

Uma face do juro alto é o efeito contracionista, que combate a inflação. A elevação da taxa faz com que empréstimos fiquem mais caros – seja para pessoa física ou empresas ─ e desestimula investimentos, uma vez que pode valer mais a pena manter o dinheiro investido, rendendo juros altos, do que arriscar em atividades produtivas.

Esse conjunto de efeitos freia a economia. Daí vem o reflexo negativo: menos atividade tende a ser sinônimo de menos emprego e renda.

Faixa de renda

A sondagem da FGV captou ainda que, quanto maior a faixa de renda, maior a segurança com a ocupação:

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  • renda até um salário mínimo: 32,6% acham improvável ou muito improvável perder o emprego
  • entre um e três salários mínimos: 41,3%
  • acima de três salários mínimos: 62,4%

Outros temas

A Sondagem do Mercado de Trabalho está apenas na terceira edição mensal, o que impede fazer comparação dos dados com períodos mais longos, como no ano anterior.

A pesquisa foi feita com uma amostra representativa da população com 2 mil pessoas. O levantamento aborda outros temas, como satisfação com o trabalho e percepção de proteção social.

A sondagem de agosto aponta que 59,7% se consideram satisfeitos com o trabalho; e 15,3%, muito satisfeitos. Para 8%, a resposta foi insatisfeito ou muito insatisfeito, enquanto 17% responderam neutros.

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Sobre proteção social, 33,5% disseram se sentir muito desprotegidos; enquanto 37,7% responderam parcialmente desprotegido; e 28,7%, protegidos.

Este texto é uma republicação da Agência Brasil. Leia o artigo original.

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