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Trabalhar quatro dias por semana faz os colaboradores mais felizes e produtivos, segundo estudo

Menos burnout e mais saúde. Pesquisa com 3 mil colaboradores e 141 empresas mostrou os benefícios da semana de quatro dias

Por Leo Caparroz
9 set 2025, 15h00
Mulher escrevendo novas ideias em post-it na parede de vidro.
 (Luis Alvarez/Getty Images)
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Uma das maiores pesquisas já feitas sobre a tal semana de quatro dias apresentou resultados positivos: quatro dias de trabalho por semana aumenta performance, reduz burnout e aumenta a saúde física e mental dos colaboradores – desde que não haja redução no salário.

Um time de pesquisadores analisou os dados de quase 3 mil colaboradores de 141 empresas ao redor do mundo (Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia, Reino Unido e EUA), participantes de um programa piloto da organização sem fins lucrativos 4 Day Week Global. O estudo foi publicado no periódico Nature Human Behaviour.

Antes de participarem do programa, as empresas passaram por uma reorganização dos fluxos de trabalho para otimizar eficiência e colaboração. Reuniões longas e desnecessárias, falhas de comunicação, processos confusos, foi tudo cortado para melhorar as atividades do cotidiano das equipes.

As empresas testaram a escala 4×3 durante seis meses. Ao término do período, a equipe de pesquisadores analisou relatórios de 2.896 funcionários sobre produtividade, saúde e satisfação com o trabalho. As respostas foram comparadas com declarações de colaboradores de 12 empresas que consideraram participar do projeto, mas desistiram da ideia – funcionando como um grupo controle.

Quem adotou a semana de quatro dias relatou menores taxas de burnout e maior satisfação no trabalho, além de melhor saúde mental e física. Segundo os pesquisadores, essas melhorias de bem-estar podem ter uma origem específica: os colaboradores dormiram melhor, estavam menos cansados e sentiram sua capacidade de trabalho aumentar.

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Falar sobre a escala 4×3 traz preocupações sobre a intensificação do trabalho – tirar um dia útil da semana poderia fazer com que funções se acumulassem nos dias restantes, gerando ainda mais estresse. O que o estudo percebeu é exatamente o contrário, quando os colaboradores conseguem reduzir a jornada, eles se sentem mais produtivos e melhores consigo mesmos, o que colabora muito com o bem-estar.

Os resultados do estudo se aplicaram independentemente da idade e do sexo dos funcionários, ou se eles trabalhavam de forma remota ou em um escritório. A única característica que pareceu afetar foi a posição da pessoa na empresa: os supervisores relataram maiores melhorias em seu bem-estar geral em comparação com os demais colaboradores.

Segundo os cientistas, 90% das 141 empresas que participaram do estudo optaram por continuar com a semana de quatro dias de trabalho depois do fim do programa.

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